Moção de Aplauso à Câmara de Curitiba pela cassação de vereador que invadiu igreja para fazer protesto
Fonte: Assessoria de Comunicação da Câmara
Por 10 votos a 2, a Câmara de Mairinque aprovou, na segunda-feira (27), a Moção de Aplauso nº 21/2022 à Câmara de Curitiba, pela cassação do mandato do vereador Renato Freitas (PT), por interromper culto religioso e realizar ato político dentro da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Curitiba, PR. A moção aprovada é de autoria dos vereadores Rodrigo do Vitória (Republicanos) e Robertinho Ierck (Podemos). O ato da invasão da igreja foi repudiado pelo Plenário da Câmara de Mairinque, em fevereiro deste ano, com a provação da Moção de Repúdio nº 1/2022.
Pela aprovação votaram: Abner Segura (PSD), André Terraplanagem (PTB), Biula (PDT), Eliane Lyão (PTB), Jackson (PTB), Paulo Marrom (PSDB), Robertinho Ierck (Podemos), Rodrigo do Vitória (Republicanos), Rose do Cris (MDB) e Túlio Camargo (PSD). Votaram pela rejeição os vereadores Bruno Tam (PSC) e Emily Idalgo (PT).
A Câmara Municipal de Curitiba aprovou, em 22 de junho, em segundo turno de votação, a cassação do mandato do vereador Renato Freitas (PT). O projeto de resolução aprovado foi proposto pela Mesa Diretora daquela Câmara, a partir de decisão favorável apresentada pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que entendeu que o vereador cometeu falta grave ao interromper culto religioso, realizando ato político dentro da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.
Em 21 de fevereiro deste ano, o ato da invasão da igreja foi repudiado pelo Plenário da Câmara de Mairinque, com a provação da Moção de Repúdio nº 1/2022, iniciativa do vereador Robertinho Ierck, apresentada na 36ª Sessão Ordinária. A invasão ocorreu em 5 de fevereiro, quando o vereador Renato Freitas junto a um grupo de pessoas, durante manifestação contra as mortes do congolês Moïse Kabagambe e Durval Teófilo Filho, crimes ocorridos no Rio de Janeiro, entraram, como protesto, na igreja católica quando era realizada missa conduzida pelo padre Luiz Hass.
"Com a cassação, o respeitável Poder Legislativo curitibano deu a resposta devida ao caso de tamanha gravidade. A decisão por certo inibirá aqueles que pretenderam valer-se da perturbação ao sagrado direito de culto religioso para a exploração política de suas teses e posicionamentos", apresenta o texto da moção de aplauso.
VEJA A ÍNTEGRA DA MOÇÃO DE APLAUSO Nº 21/2022.